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sexta-feira, 3 de fevereiro de 2012

Desaceleramos o futuro?


Estamos vivendo um momento histórico nunca visto com esta punjância na humanidade. O momento mais próximo que tivemos foi quando o Sr. Johannes Gutenberg, resolveu publicar indiscriminadamente e inadivertidademente livros e mais livros, provocando uma enxurrada de informações, opiniões e tendências que culminou no momento da história denominada de Iluminismo . Este pequeno espasmo de boa intenção de Gutemberg inundou o mundo com informações e opiniões das mais inusitadas possíveis. E começaram a florar inicialmente a Religião, com a impressão da Bíblia, até então sob o poder da igreja católica, e em seguida desabrocharam a Filosofia, a Física, a Química, a Cartografia, posteriormente com o nome de Geografia, e nesta esteira de luz, várias outras ciências como a Militar, com os princípios da Logística, até Frederick Taylor da Ciência da Administração, inspirado pelo livro de Adms Smith entre vários outros pais e padrastos de novas ciências e novos livros que geraram novos livros e vai por aí a fora. O momento era lindo, era iluminado, da arte ao ocultismo, tudo estava claro.
Com o advento da internet, a nova imprensa virtual, começou o que eu denominaria com o “Novo Iluminismo”. Na música, no exoterismo (com “x” de externo às bibliotecas controladas), as confecções de bombas, as missas online, aos jornais, nos livros, as mensagens de esperança, as indicações médicas, as apostilas e tudo mais. Imaginem depois de 30 minutos da morte de Bin Laden, antes da casa branca, mais de cinco milhões de pessoas já sabiam. O twetter chegou primeiro que a tecnologia militar narcisista americana.
No Novo Iluminismo, a tecnologia supera qualquer futurólogo de plantão. Veja como os seus clientes vão comprar aqui no Brasil em 2017. O Google, em setembro de 2011, criou para os americanos e cliente da Citi Mastercard, através dos seus Smart Phones, a compra será quase como um passe de mágica.

No Japão, já tem a casa de vidro, onde praticamente os objetos antes considerados domésticos que se interagem com você. Já existem carros que você escolhe a posição dos equipamentos no painel de forma digital. Nestes carros você pode colocar o velocímetro a direita ou a esquerda, com um tamanho menor ou maior, ou até mesmo suprimir um indicador.

Porém o que me deixa chateado é que, com a nova legislação de proibição dos downloads, apaga-se o Novo Iluminismo. Desacelera-se o conhecimento. Lógico que não sou contra os direitos autorais. Sou contra a exploração financeira da arte, da religião, da ciência.
Quanto você paga para repetir as leis de Newton? Será que Einstein fez alguma fórmula mágica para cobrar os direitos autorais de suas descobertas alemãs? O que eu sei é que os foguetes que foram para a lua, tanto da União Soviética, quanto a dos Estados Unidos, eram de cientistas alemães. Estes diretos foram pagos? Para os cientistas ou para a Alemanha? Imagine se Gutemberg resolve cobrar direitos autorais sobre o seus livros. Ele cobrava sim sobre os custos da confecção, não da exploração da informação. Tanto a cultura, quanto o conhecimento é um Dom. Dom e dádiva. Dádiva vem de doação. Se foi dado a você este Dom, com “D” maiúsculo, então este dom não é seu, é doação. E como tal convém passa-lo adiante também em forma de doação. O mundo não ficará melhor de outra forma.
O que se pode esperar com estes movimentos mercenários é simplesmente o desligamento da energia do Novo Iluminismo. Apaga-se mais uma luz. Aliás, talvez eu devesse cobrar de vocês a leitura deste artigo. Se fizesse isso talvez ninguém o leria. E por consequência não teriam esta visão em particular. Preste bem atenção. O ato da “ditadura do download” pode ferir seriamente a música, a religião, a liberdade de expressão, e etecetera. Pergunte ao Justin Biber () que foi descoberto pelo YouTube, e a vários outros comediantes do Stand Up nacional e internacional o que eles fariam sem esta ferramenta de desrespeito aos direitos autorais.
É como esta acontecendo na Argentina. Se a notícia é ruim... melhor matar o carteiro. A imprensa vem rodando no mesmo bueiro. Não se vê mais as caras das pessoas em reportagens. Somente mosaicos. Hoje, compramos TVes de LED com som estéreo, para observarmos as pessoas embaçadas e com você do Muppet Show. Esta falta de liberdade de divulgação, com certeza desacelera-se o conhecimento e a democracia num desespero de obter mais recursos financeiros para financiar um modelo econômico já falido, morto e mau enterrado. Que jaz com o comunismo. Só se esqueceu de deitar.
Todos estes links foram apontados pelo Wikipedia o maior ícone do “Novo Iluminismo”, apenas para apontar como o conhecimento deve ser distribuído de forma gratuita e participativa. Com um Dom. Como uma Dádiva.



quinta-feira, 12 de janeiro de 2012

Eles vieram de famílias de classe média baixa e hoje têm R$ 1 milhão no banco


Foto: DivulgaçãoAmpliar
Falcone ao lado da esposa Regina: sem herança e assalariado, mas com planos claros e disciplina financeira ao longo de 20 anos
O engenheiro Marco Falcone, de 42 anos, virou o ano desempregado. Mas estava absolutamente tranquilo com relação a isso. É que ele juntou um patrimônio milionário em pouco mais de duas décadas de trabalho e de vida em comum. “Nosso objetivo sempre foi ter uma reserva financeira que nos desse segurança em momentos como esse”, diz Falcone, que nunca recebeu herança e sempre trabalhou como assalariado, assim como Regina.
“Ambos viemos de famílias de classe média baixa e, desde o começo, pensamos em guardar dinheiro para dar aos nossos filhos aquilo que não tivemos na infância. Eu sempre estudei em colégio estadual e o melhor tênis que tive foi um Kichute”, afirma o pai de dois filhos pequenos.
Leia também:
A fórmula do casal para ficar milionário envolveu uma disciplina rígida desde quando ambos passaram a trabalhar, no início dos anos 1990. Eles chegavam a guardar 50% do que recebiam, mesmo quando o orçamento era apertado. “A gente se adaptou a um padrão de vida e, quando passamos a ganhar mais, mantivemos esse padrão”, diz Falcone.
Cada bem ou serviço adquirido pela família de lá para cá – o que inclui a casa em que moram atualmente, em Curitiba – foi fruto de muito planejamento e estudo. “Temos uma vida normal. Não deixamos de fazer nada. Nossa lua-de-mel foi em Buenos Aires e eu estudei inglês nos Estados Unidos”, afirma Falcone. “A diferença é que a gente se programa para fazer as coisa.”
Com o tempo, a dupla de poupadores contumazes foi aprendendo a fazer investimentos mais sofisticados, como a bolsa de valores e os fundos imobiliários. “A gente começou com o basicão, que são os fundos de investimentos”, diz Falcone. “É bom salientar que a gente não ganhou rapidamente na bolsa. Foi a aplicação das sobras do nosso orçamento que nos fez chegar lá.” O patrimônio do casal atingiu a casa do milhão de reais em 2007 – mesma época em que Falcone e Regina resolveram contar a experiência em livro (veja biblioteca básica sobre como juntar R$ 1 milhão).
Mesmo tendo condições de ficar sem trabalhar por um longo período, graças aos rendimentos de seus investimentos, Falcone está pronto para voltar ao mercado de trabalho, enquanto sua mulher, também engenheira, permanece empregada na iniciativa privada.
Foto: Greg Salibian/iG
Calil e as regras de ouro de quem chegou lá: poupar pelo menos 30% da renda todos os meses e obter pelo menos 1% de rendimento real por mês
Já o administrador de empresas Mauro Calil, de 42 anos, aposentou-se da carreira de executivo há oito anos, após perceber que seus investimentos garantiriam a manutenção do padrão de vida. “Eu trabalhava em multinacional. Minha jornada era de, no mínimo, 11 horas por dia”, diz Calil. “Fui mandado embora e resolvi levar uma vida mais sossegada.”
Calil nasceu numa família paulistana de classe média alta, mas garante que sua fortuna é fruto do próprio trabalho e das decisões que tomou na gestão de seus investimentos. “Eu já ganhava bem, mas resolvi permanecer morando na casa dos meus pais até os 30 anos”, afirma. “Só saí de lá quando consegui comprar meu próprio lugar.”
Ele também se aproveitou dos benefícios oferecidos pelas empresas nas quais trabalhou para poupar. “Eu usava um carro da empresa, que também pagava os almoços que eu fazia com clientes.” Em alguns momentos, Calil chegou a conseguir poupar 90% do que ganhava. O primeiro milhão e a independência financeira vieram pouco antes dos 30 anos.
Para se manter em atividade, Calil resolveu passar a dar aulas, palestras e consultoria sobre finanças pessoais, tema que também o inspirou a escrever um livro (veja aqui). As regras de ouro, segundo ele, são poupar pelo menos 30% da renda todos os meses conseguir obter pelo menos 1% de rendimento real por mês sobre o dinheiro investido (isso quer dizer que é preciso descontar a inflação e as taxas cobradas pelos bancos e corretoras para se chegar ao valor líquido conseguido). Também é preciso, claro, ter paciência para ver o bolo crescer e chegar à casa do milhão.

segunda-feira, 9 de janeiro de 2012

Devaneios sobre a Empresa Individual de Responsabilidade Limitada


;Agora vai!!!

O estado acabou de corrigir uma vergonha, ou melhor, uma falta de sensatez, nas empresas limitadas. Na época do chamado estado novo, surgia uma nova figura que despontava no horizonte do capitalismo ainda adolescente que era a denominada “Sociedade Anônima” ou de “Capital aberto que, em vias de falência, convocavam-se todos os investidores dos quais eram obrigados a saldar todas as dívidas dela contraída pela empresa. Ainda hoje é mais ou menos assim.
Porém naquela época era bastante comum a figura do chamado “empresário individual” que poderia simplesmente ser uma pessoa física. Por isso quase não o caracterizavam-no como uma pessoa jurídica nos meios financeiros.
A diferença era bastante simples: Quando a sua empresa não dava certo. Falia. Todos os bens pessoais e particulares que o empresário individual possuía era “arrestado”, e servia automaticamente como garantia dos seus negócios: Seu carro, sua casa, o carro da sua esposa e etc. Aí surgiu uma nova modalidade, o da empresa “Limitada”, ou simplesmente das empresas que limitavam o capital e, consequentemente os sócios eram conhecidos e obviamente, o número de sócios eram limitados. O dinheiro a ser aplicado pelos sócios dava início às operações e contabilizávamos em uma conta denominada “capital social”.
Em caso de falência, a empresa e os sócios eram, ou melhor, são responsáveis somente pelo valor declarado na conta “Capital Social” que passa a ser obrigatoriamente garantido pelos sócios. Vamos dar um exemplo: Imagine que uma empresa possui registrada em sua contabilidade um capital social de apenas 10 mil reais. Gira 1 milhão de reais por mês em mercadoria. Pega 3 milhões emprestado com terceiros. Em caso de falência desta empresa limitada, a responsabilidade de pagamento dos sócios aos seus devedores é de apenas o valor do seu capital social, ou seja, R$ 10 mil. Para ficar mais claro, na falência da empresa, dos R$ 3 milhões que a empresa pegou emprestado, juridicamente irá pagar até o valor máximo do capital social declarado na contabilidade, os R$ 10 mil. Bem mais tranquilo não é mesmo?
Segundo o art. 966 do novo código civil (CC) “Considera-se empresário quem exerce profissionalmente atividade econômica organizada para a produção ou a circulação de bens ou de serviços”. Sendo assim, é considerada qualquer pessoa que constitua firma individual um empresário, a partir do novo CC, também passa a ser considerado empresário aquele que produz ou circula serviços e não mais apenas aquele que produz e circula mercadorias.
Como exemplo, deste tipo de empresa temos trabalhadores antes considerados autônomos tais como: representante comercial, mecânico de automóveis, encanador, pintor enfim qualquer profissional prestador de serviços. Então toda e qualquer pessoa pode exercer uma atividade empresarial através de sua pessoa física (empresário singular) ou por uma constituição de uma pessoa jurídica (sociedade empresária).

Vou desdizer aquilo tudo que eu disse antes...

Por este simples motivo a maioria das empresas limitadas hoje no nosso país possui a figura do marido, por exemplo, com 99% das cotas e a esposa com 1%, simplesmente para se enquadrarem como empresa de capital limitado.
E aí o governo ao invés de sanar este problema a alguns anos atrás, piorou descaradamente este perfil empresarial, eximindo o sócio minoritário das responsabilidades jurídicas nos segmentos trabalhistas, tributários e etc., pelo simples fato da utilização de laranjas para assumirem o famoso 1%. Ou seja, institucionalizaram o laranja. Cara tem base?
E isso ficou pior, pois criaram a “inscrição rudimentar” ou “atividade de organização rudimentar” (bastante comum nos estados do Centro-oeste e também do Rio de Janeiro), para pessoas físicas, fazendeiros, empreendedores do turismo e vários outros. Eram microempresários que ora se tornaram empresários emergentes, cuja empresa atingiu proporções de porte considerável e que tinham a necessidade de pagar ICMS. Por isso foram enquadrados de forma tosca, arcaica e medieval desta categoria. Isto é tão obtuso que aconteceu o mesmo na aviação, criaram o Boeing 737, muito mais pesado que o ar e depois inventaram o ultraleve. Percebe?
Estas atrocidades e devaneios dos órgãos legislativos mantiveram esta panacéia até então.
A partir de hoje (9/1/2012), os empreendedores brasileiros podem abrir uma empresa sem a necessidade de mascara a empresa limitada com mais um sócio. Criada pela Lei 12.441/11, a Empresa Individual de Responsabilidade Limitada (Eireli) que permite a uma única pessoa física ser titular de todo o capital, devidamente integralizado. Então fazendo uma alusão ao crescimento da empresa, quando a empresa está na condição de micro empresa será utilizado a sigla ME na frente do nome do microempresário, por exemplo: Wagner Martins – ME, caso a empresa tenha um porte um pouco maior e passa a ser de responsabilidade limitada, a empresa será escrita da seguinte forma: Wagner Martins – EIL. Caso seja de sócios definidos e de capital limitado a empresa terá uma razão social com a terminologia Ltda. e em capital aberto a famosa sociedade anônima, a S/A. É claro que existem outros modelos, mas os mais importantes para a administração são estes.
O capital social para as empresas EIL ou Eireli, não poderá ser inferior a cem vezes o valor do maior salário mínimo vigente no país (o equivalente, em 2012, a R$ 62.200). A quantia deve estar disponível em dinheiro, bens ou direitos. A nova modalidade jurídica restringe a responsabilidade do proprietário ao capital da empresa, não comprometendo a totalidade de seu patrimônio pessoal de
De acordo com o diretor do Departamento Nacional de Registro do Comércio (DNRC), João Elias Cardoso, "a criação dessa nova figura é resultado do interesse tanto da classe empresarial, quanto da visão desenvolvimentista do estado".
A lei estabelece que o empreendedor que constituir uma EIL ou Eireli somente poderá figurar em uma única empresa dessa modalidade, mas não há impedimentos para que a formalização da Empresa Individual de Responsabilidade Limitada decorra da concentração das quotas de outros modelos societários pertencentes a uma mesma pessoa física.

Ou seja, protege o patrimônio do empresário a partir do valor do capital da empresa. Com isso encerra-se um capítulo desastroso da nossa legislação corrigindo uma figura legal porcalhada e mal feita, onde os empresários (sempre vistos travestidos de malandro) que nesta categoria embarcavam, as limitadas, começavam a sua empresa como contraventora da idiotices do poder legislativo que entre palhaços e peladeiros conhecem muito mais as leis que regem o SERASA, as pensões alimentícias e as do concubinato do que as que dão empresabilidade ao país.

terça-feira, 6 de dezembro de 2011

Desaceleração da indústria faz PIB do terceiro trimestre ficar estável


Apesar de a economia estar avançando menos e do agravamento da crise europeia, governo ainda acredita que Brasil crescerá próximo de 5% no ano que vem


A economia do Brasil pisou no freio no terceiro trimestre deste ano. De acordo com o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), o Produto Interno Bruto (PIB), a soma de todas as riquezas produzidas no País, ficou em 0% em relação aos três meses anteriores. No mesmo período em 2010, o resultado foi um avanço de 1%, pelo dado revisado. O dado anterior apontava alta de 0,4% de julho a setembro do ano passado.
Em relação ao segundo trimestre, somento o setor agropecuário apresentou avanço de 3,2%. A indústria e o setor de serviços tiveram variações negativas de -0,9% e -0,3%, respectivamente.
Na comparação com o terceiro trimestre de 2010, o PIB cresceu 2,1% com destaque para o setor agropecuário com alta  de 6,9%), seguida pelo segmento de serviços com  avanço de 2% e a indústria com crescimento de 1%.
No acumulado nos quatro trimestres terminados no terceiro trimestre de 2011 (12 meses), o crescimento foi de 3,7% em relação aos quatro trimestres imediatamente anteriores. No acumulado em 2011, até setembro, o PIB apresentou uma expansão de 3,2%. Em valores correntes o resultado do PIB alcançou R$1,05 trilhão.

Evolução do PIB

O resultado tímido do PIB no terceiro trimestre não foi surpresa para ninguém. Nem para o mercado, nem para o governo. Com a acentuada redução da produção industrial nos últimos meses e com os investimentos privados em compasso de espera, já havia até a expectativa de que o PIB pudesse ter crescimento negativo. “Não havia como esperar outra coisa, os resultados da indústria e do investimento nos últimos meses apontavam para um desempenho fraco”, disse José Francisco de Lima Gonçalves, economista chefe do Banco Fator.
Quase duas semanas antes da divulgação do PIB pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística, o próprio governo já trabalhava com a possibilidade de o terceiro trimestre registrar crescimento zero.
Durante uma palestra, o secretário-executivo do Ministério da Fazenda, Nelson Barbosa, declarou que os números indicavam que o crescimento seria zero. “Os números vêm indicando desaceleração, podendo chegar a zero”, disse ele, acreditando que haveria uma recuperação no quarto trimestre.
Um dos principais responsáveis pela desaceleração do Produto Interno Bruto no terceiro trimestre foi o fraco desempenho da indústria no período. Os números da produção industrial de outubro mostraram um recuo de 2,2% em relação ao mesmo período de 2010 e de 0,6% quando comparado a setembro.
Outro é o investimento, que vem caindo desde que a crise europeia deu sinais de que se tratava de algo tão – ou mais – grave que a crise financeira de 2008. “Nós estamos mantendo nossa previsão para o ano que vem um pouco acima de 3% porque acreditamos que o governo e as estatais vão entrar com mais vigor no investimento em 2012”, disse Gonçalves, do Fator. “Nesse ano percebemos que o medo da iniciativa privada com o que vai acontecer na Europa travou tudo”, acrescentou.
Segundo o IBGE, a taxa de investimento no terceiro trimestre foi de 20% do PIB, inferior à taxa referente a igual período do ano anterior, que havia sido de 20,5%. A taxa de poupança alcançou 18,8% no terceiro trimestre de 2011, ante 19,6% no mesmo trimestre de 2010.
No resultado do terceiro trimestre de 2011, a necessidade de financiamento alcançou R$ 19,7 bilhões contra R$ 24,9 bilhões no mesmo período do ano anterior. A renda nacional bruta atingiu R$ 1.028,7 bilhões contra R$ 949,0 bilhões em igual período do ano anterior; e, nessa mesma comparação, a poupança bruta atingiu R$ 196,9 bilhões, contra R$ 188,9 bilhões em 2010, de acordo com o instituto.
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