terça-feira, 14 de fevereiro de 2012

Marketing Digital: Do limão uma limonada


No blog do meu amigo Carlos Gomes ele postou esta pérola da chamada "volta por cima". Mostrando como as Redes Sociais estreitam, explicam e até medem o termômetro da satisfação dos seus clientes. Veja este excelente caso. Todo em aspas:

Essa semana tive ciência de um ‘case’ muito legal.
Os consumidores como tem acontecido já faz algum tempo, desde que as redes sociais cresceram e
ganharam na importância, tem sido cruéis com algumas marcas (no bom sentido).

Uma vez que o alcance de nossas palavras/voz nas redes sociais, são amplificadas de maneira jamais vista,
grupos homogêneos se formam e nós ficamos fortes e muitas empresas morrem de medo do que falamos e compartilhamos, muito por não saber como lidar com os imprevistos.

Essa nova era, causou mudanças significativas nas áreas de comunicação e marketing das empresas, que
precisam pensar, repensar, pesar e planejar e pensar mais, antes de responder alguma provocação ou até
mesmo uma brincadeira ou uma trolada.

Nesse caso que trago para vocês, eu particularmente já tinha discutido com amigos, familiares e brincávamos muito com um produto especifico – Batata Ruffles.

Quem já comprou esse produto, quando pega na embalagem, sente ela inchada, bem ampla. Quando se chega em casa e abre um pacote, você percebe que as maravilhosas batatinhas se reservam na parte de baixo do pacote somente.

Isso sempre causou uma frustração, principalmente por ser um produto maravilhoso e bem gostoso. A
Pepsico, claro não tem culpa alguma, identifica a quantidade no pacote e tudo mais.

Agora avance no tempo. A Ruffles fez uma fan page no Facebook, logo…veio trollagem.
E veio de muitas formas organizadas, piadas, reclamações e até montagens, como estas abaixo, que ficaram
Incríveis.


Qual a postura da empresa? Bater de frente com o pessoal? Excluir comentário? Tirar do ar a fan page?

Lógico que não, empresa moderna e esperta que é, respondeu a altura, e de maneira brilhante.
Explicou, prestou serviço, brincou, usou ironia na medida certa e aceitável…resultado? Puta sucesso, a galera adorou. E lógico, virou post em vários blogs.

Essa é a postura 2.0. Marcas modernas, indo para a cova dos leões, não se matando com eles, mas
aprendendo, educando, brincando e crescendo junto com eles.

Parabéns para a equipe Pepsico, brilhante trabalho, um case para ser seguido.

Vi no – http://www.blogdobg.com.br/2012/01/ruffles-surpreende-e-responde-piadinhas-de-saco-de-ar-que-circulava-das-redes-sociais/

sexta-feira, 3 de fevereiro de 2012

Desaceleramos o futuro?


Estamos vivendo um momento histórico nunca visto com esta punjância na humanidade. O momento mais próximo que tivemos foi quando o Sr. Johannes Gutenberg, resolveu publicar indiscriminadamente e inadivertidademente livros e mais livros, provocando uma enxurrada de informações, opiniões e tendências que culminou no momento da história denominada de Iluminismo . Este pequeno espasmo de boa intenção de Gutemberg inundou o mundo com informações e opiniões das mais inusitadas possíveis. E começaram a florar inicialmente a Religião, com a impressão da Bíblia, até então sob o poder da igreja católica, e em seguida desabrocharam a Filosofia, a Física, a Química, a Cartografia, posteriormente com o nome de Geografia, e nesta esteira de luz, várias outras ciências como a Militar, com os princípios da Logística, até Frederick Taylor da Ciência da Administração, inspirado pelo livro de Adms Smith entre vários outros pais e padrastos de novas ciências e novos livros que geraram novos livros e vai por aí a fora. O momento era lindo, era iluminado, da arte ao ocultismo, tudo estava claro.
Com o advento da internet, a nova imprensa virtual, começou o que eu denominaria com o “Novo Iluminismo”. Na música, no exoterismo (com “x” de externo às bibliotecas controladas), as confecções de bombas, as missas online, aos jornais, nos livros, as mensagens de esperança, as indicações médicas, as apostilas e tudo mais. Imaginem depois de 30 minutos da morte de Bin Laden, antes da casa branca, mais de cinco milhões de pessoas já sabiam. O twetter chegou primeiro que a tecnologia militar narcisista americana.
No Novo Iluminismo, a tecnologia supera qualquer futurólogo de plantão. Veja como os seus clientes vão comprar aqui no Brasil em 2017. O Google, em setembro de 2011, criou para os americanos e cliente da Citi Mastercard, através dos seus Smart Phones, a compra será quase como um passe de mágica.

No Japão, já tem a casa de vidro, onde praticamente os objetos antes considerados domésticos que se interagem com você. Já existem carros que você escolhe a posição dos equipamentos no painel de forma digital. Nestes carros você pode colocar o velocímetro a direita ou a esquerda, com um tamanho menor ou maior, ou até mesmo suprimir um indicador.

Porém o que me deixa chateado é que, com a nova legislação de proibição dos downloads, apaga-se o Novo Iluminismo. Desacelera-se o conhecimento. Lógico que não sou contra os direitos autorais. Sou contra a exploração financeira da arte, da religião, da ciência.
Quanto você paga para repetir as leis de Newton? Será que Einstein fez alguma fórmula mágica para cobrar os direitos autorais de suas descobertas alemãs? O que eu sei é que os foguetes que foram para a lua, tanto da União Soviética, quanto a dos Estados Unidos, eram de cientistas alemães. Estes diretos foram pagos? Para os cientistas ou para a Alemanha? Imagine se Gutemberg resolve cobrar direitos autorais sobre o seus livros. Ele cobrava sim sobre os custos da confecção, não da exploração da informação. Tanto a cultura, quanto o conhecimento é um Dom. Dom e dádiva. Dádiva vem de doação. Se foi dado a você este Dom, com “D” maiúsculo, então este dom não é seu, é doação. E como tal convém passa-lo adiante também em forma de doação. O mundo não ficará melhor de outra forma.
O que se pode esperar com estes movimentos mercenários é simplesmente o desligamento da energia do Novo Iluminismo. Apaga-se mais uma luz. Aliás, talvez eu devesse cobrar de vocês a leitura deste artigo. Se fizesse isso talvez ninguém o leria. E por consequência não teriam esta visão em particular. Preste bem atenção. O ato da “ditadura do download” pode ferir seriamente a música, a religião, a liberdade de expressão, e etecetera. Pergunte ao Justin Biber () que foi descoberto pelo YouTube, e a vários outros comediantes do Stand Up nacional e internacional o que eles fariam sem esta ferramenta de desrespeito aos direitos autorais.
É como esta acontecendo na Argentina. Se a notícia é ruim... melhor matar o carteiro. A imprensa vem rodando no mesmo bueiro. Não se vê mais as caras das pessoas em reportagens. Somente mosaicos. Hoje, compramos TVes de LED com som estéreo, para observarmos as pessoas embaçadas e com você do Muppet Show. Esta falta de liberdade de divulgação, com certeza desacelera-se o conhecimento e a democracia num desespero de obter mais recursos financeiros para financiar um modelo econômico já falido, morto e mau enterrado. Que jaz com o comunismo. Só se esqueceu de deitar.
Todos estes links foram apontados pelo Wikipedia o maior ícone do “Novo Iluminismo”, apenas para apontar como o conhecimento deve ser distribuído de forma gratuita e participativa. Com um Dom. Como uma Dádiva.



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